Sem drenagem e limpeza dos rios para escoamento das águas, chuvas de verão sempre será um pesadelo para os moradores das grandes cidades urbanas

Todos os anos acontece às chuvas de verão no Brasil. Muito estrago, muitas mortes, muitos desabamentos, milhares de desabrigados entre outras problemas caóticos nas grandes cidades brasileiras e médias cidades das regiões metropolitanas. Mesmo sabendo do problema, no Brasil o problema causado por chuvas fortes ainda é um terror. Nos últimos anos, a desculpa tem sido o sempre aumento de volume de chuva, que de acordo com os gestores públicos das cidades, à cidade nunca está preparada.

No Rio de Janeiro, no último final de semana 13 e 14/01, um temporal atingiu às regiões Sul Fluminense, Baixada Fluminense, cidades metropolitanas e boa parte dos bairros da Zona Norte. O resultado das chuvas foi até o momento foi de 13 mortos e 1 desaparecido.  Sobre o temporal, Eduardo paes, prefeito na 3ª gestão da cidade do Rio, comentou ao Bom Dia Rio:

“Eu sou daqueles que tem horror àquela conversinha de ‘chuva recorde, pegou de surpresa’. Não tem surpresa nisso, acho que todos nós sabemos que tradicionalmente no verão do Rio de Janeiro chove. E chove muito, tem mudanças climáticas, mas aqui sempre choveu”, disse Paes em entrevista ao Bom Dia Rio.

Se você entrevistar qualquer técnico da área de infraestrutura, no caso engenheiros e urbanistas, logo se saberá o caminho para se conter essas tragédias que sempre leva muitas vidas. Na região Serrana, do Rio de Janeiro, em 2011, mais de mil pessoas morreram, além as mortes, muitos atingidos pela tragédia da Região Serrana, não receberam suas casas de volta do poder público até hoje. O diretor do CEMADEN-RJ afirmou:

“Derivou numa chuva que podemos caracterizar como histórica. Choveu mais de 200 mm em 6 horas, quase 240 em 24 horas, são chuvas muito muito intensas. Sobre a questão das cidades, as cidades não estão preparadas para volumes desse tipo. Provavelmente nenhuma cidade do mundo conseguiria suportar uma chuva de mais de 200 milímetros em 6 horas”, disse ao G1, Marcelo Seluchi, meteorologista e coordenador de operações e modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *