Pesquisa da ABRAINC revela que 77% dos beneficiários do MCMV veem melhora na qualidade de vida após aquisição de imóvel

O estudo da Brain Inteligência Estratégica revelou que o programa tem desempenhado um papel importante na aprimoração do bem-estar dos compradores de novos imóveis

São Paulo, 27 de setembro de 2023 – Uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) aponta que o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem um fator significativo na melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários. O levantamento foi conduzido pela Brain Inteligência Estratégica junto a compradores de imóveis do programa de habitação popular.

De acordo com os dados coletados, 92% dos entrevistados afirmaram sentir-se mais seguros após adquirir um imóvel pelo programa. Além disso, 76% relataram terem mudado para uma residência mais moderna, refletindo a influência positiva na qualidade de suas moradias.

Os entrevistados também elogiaram a localização dos imóveis do MCMV e proximidade de serviços educacionais para essas famílias: 80% deles afirmam estar mais próximos de escolas e faculdades após a mudança.

Outros resultados da pesquisa apontam que 77% dos participantes viram uma melhoria geral em sua qualidade de vida após adquirirem uma residência pelo programa e 73% experimentaram um avanço nas perspectivas de vida, refletindo em um aumento no otimismo e nas expectativas para o futuro.

MOTIVAÇÕES – Ainda conforme os dados da pesquisa, um dos principais motivos que levou os compradores a aderirem ao MCMV foi a busca por independência em relação à locação de um imóvel, com 45% dos entrevistados citando “Sair do Aluguel” como o principal fator motivador para a aquisição. Esse dado ilustra a relevância do programa como uma alternativa viável para milhões de famílias que buscam a casa própria e, ainda, para a diminuição do déficit habitacional brasileiro.

O levantamento revelou também um desafio significativo para uma parte dos beneficiários do MCMV. Dos entrevistados, 45% não possuem registro de trabalho formal: dos consumidores em potencial do programa, há trabalhadores autônomos (27%), empresários (7%), comerciantes (10%) ou profissionais liberais (1%). “Isso destaca a necessidade de se desenvolver um modelo de financiamento mais acessível e adequado para trabalhadores informais, a fim de expandir ainda mais o alcance e os benefícios do programa”, explica o presidente da ABRAINC, Luiz França.

Na avaliação do CEO da Brain, Fábio Tadeu de Araújo, a pesquisa oferece uma avaliação objetiva dos impactos do MCMV na vida dos beneficiários. Isso é essencial para entender se o programa está cumprindo seus objetivos de melhorar as condições de moradia e qualidade de vida das famílias de baixa renda no Brasil. “O desafio sempre foi muito grande para quem necessita do benefício. A atenção, agora, deve permanecer na adequação ao estilo de vida de quem precisa, como autônomos e informais, que representam boa parte da pesquisa”.

Por fim, França destaca que os dados reforçam impacto positivo do Programa Minha Casa, Minha Vida na transformação da vida de milhões de brasileiros, proporcionando segurança, qualidade de vida e perspectivas positivas para aqueles que mais precisam. “Os resultados destacam a importância contínua do programa na construção de um futuro mais promissor para muitas famílias em todo o Brasil e são fundamentais para avaliar o impacto do MCMV na formulação de políticas públicas mais eficazes, buscando diminuir o déficit habitacional e melhorar a qualidade de vida das famílias e promover um desenvolvimento urbano mais inclusivo no Brasil”, finaliza o executivo.

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