Dinheiro para Habitação: Governo Federal quer unir estados e municípios para zerar entrada do programa MCMV

Boletim ABRAINC 

Para expandir o Minha Casa, Minha Vida, o Governo Federal quer unir recursos com estados e municípios para zerar o valor de entrada dos imóveis para beneficiários do programa, principalmente para os beneficiários do “Faixa 1”. A declaração foi feita pelo ministro das Cidades, Jader Filho durante evento da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) na última terça-feira (11) em São Paulo.

De acordo com o ministro, muitas famílias têm condições de pagar as parcelas do financiamento que, segundo ele, costumam ser menores do que o que elas já pagam de aluguel, mas ficam travadas por conta do valor da entrada.

“O que nós vamos fazer é conversar com as prefeituras e os estados para aumentar o subsídio. No nosso entender, as pessoas têm condições de pagar as parcelas. O que elas têm dificuldade? Dar a entrada. Se a gente conseguir dar a entrada através de parcerias, ao invés de dar oportunidade só de entrar no Minha Casa, Minha Vida tradicional, vamos garantir que elas possam buscar outras alternativas”, declarou.

Além das parcerias, o ministro disse que o governo estuda aumentar o número de parcelas para diluir o pagamento e também expandir o subsídio do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), principalmente para beneficiários da faixa 1 (famílias com renda de ate R$ 2.640).

“Dentro do próprio FGTS, hoje nós temos um modelo para poder atender o ‘faixa 2’ e o ‘faixa 3’ onde nós entramos com subsídio para poder fazer a entrada. A nossa ideia é que, nessa conjugação, a gente possa aumentar o subsídio. Que o que o FGTS que abrange as faixas 2 e 3 possa também atender o faixa 1. A maioria dessas pessoas não acessa os empreendimentos com FGTS porque não tem condição de dar entrada”, afirmou o ministro.

Filho disse ainda que as dificuldades são maiores nas regiões Norte e Nordeste por um problema de mercado. Segundo o ministro, muitas empresas que construíram nas regiões norte, nordeste e periféricas do Brasil pararam de construir nos últimos 4 anos e saíram do setor. “Então, o desafio nessas localidades vai ser reaquecer o setor”, afirmou.

Fonte: G1

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