Coragem para mudar: Todos contra os juros altos de 13,75% praticado pelo Banco Central que sufoca economia

Nesta segunda-feira, 20, começou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), o seminário “Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI” com presença do prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, Columbia University, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e os presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, da FIESP, Josué Gomes da Silva e do Conselho Curador do CEBRI, José Pio Borges

Aloizio Mercadante(esq), presidente do BNDES e o Vice-Presidente daRepública Geraldo Alckin. Foto: @JCC

No primeiro painel, Juros Altos e Baixo Carbono foram os destaques das falas dos primeiros palestrantes. Aloizio Mercadante disse sobre o plano de meta fiscal que será apresentado pelo Ministério da Fazenda nos próximos, disse Mercadante Nós estamos aguardando o novo arcabouço fiscal, o Ministro Fernando Haddad pode esperar de mim e do Banco total lealdade e parceria. Ao contrário das especulações(críticas ao Ministério da Fazenda), agora não nos peçam para não dizer o que pensamos para ajudar o governo federal a acertar(economia), encontrar o melhores caminhos, a buscar melhores práticas e pra isso que estamos aqui. Aquele banco acanhado do BNDES acabou, o BNDES vai voltar a investir e impulsionar o crescimento do país, finalizou Aloizio Mercadante. 

Em sintonia com o desenvolvimento industrial brasileiro o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo(FIESP), Josué Gomes, também pediu mais atenção especial ao setor industrial no Brasil. reclamou dessa política de juros absurda adotada pelo Campos Neto, atual presidente do Banco Central, que pretende manter os jutos com taxa SELIC de 13,75% até pelo menos setembro ou seja até lá o Brasil só estará bom para Campos Neto e os rentistas.  O mundo pratica uma taxa de juros negativa.

Para Josué: “O que nós defendemos é uma nova industrialização, com baixo carbono, com integração às cadeias globais de valores, com inovação e principalmente com alto grau de digitalização. A indústria brasileira está preparada para isso. Só nos ofereçam as mesmas condições que são oferecidas ao AGRO”, disse o presidente da FIESP.

No caso do AGROnegócio, citado por Josué, o setor possui diversas ações benéficas, Juros baixos, Plano Safra, incentivos fiscais entre outras ações governamentais que permite o AGRO ser POP.

Para fechar o primeiro painel do seminário, o Vice – Presidente da República Geraldo Alckmin que também é Ministro da Indústria e Comércio foi bem taxativo em relação aos juros reais mantido pelo Banco Central, disse Alckmin: “Não há nada que justifique ter 8% de juros real acima da inflação quando não há demanda explodindo”. Alckmin, ainda disse que o projeto de Ancoragem Fiscal está no caminho certo e com responsabilidade fiscal.

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