Cuidados no condomínio: Como manter o seu elevador em movimento durante o período de chuvas?

Por Adriana Gonsalves

O início do ano é tradicionalmente marcado pelo período de chuvas em boa parte do país. Como gestor do edifício, é fácil de deixar esse assunto passar despercebido, mas o intenso volume de chuvas nos meses de verão requer não só cuidados especiais na infraestrutura das cidades, mas também dentro dos estabelecimentos e condomínios, uma vez que o acúmulo de água pode ter impacto no funcionamento do elevador.

É importante que os síndicos considerem redobrar os cuidados e as orientações relacionadas ao uso correto e seguro dos elevadores, para que não haja nenhum comprometimento aos passageiros.

De imediato, um dos principais cuidados refere-se à manutenção preventiva, para que os técnicos possam avaliar os equipamentos e a possível necessidade de substituição de componentes ou reparos. Importante ressaltar que a manutenção preventiva deve ser realizada periodicamente e não apenas nos períodos de maior utilização dos equipamentos.

É comum que haja, durante as chuvas fortes (ou temporais), picos com oscilações de energia. Neste caso, os passageiros devem ser aconselhados a evitar o uso do elevador, principalmente se o condomínio não possuir gerador. Se ele parar e houver passageiros na cabina, os funcionários responsáveis devem mantê-los calmos, e avisar que nunca devem tentar sair sozinhos e pedir que aguardem ajuda dentro da cabina, que é o local mais seguro para permanecerem. Apenas profissionais treinados e capacitados, como técnicos de manutenção ou bombeiros, podem realizar o resgate. O freio de segurança, inventado por nosso fundador Elisha Otis em 1852, evita queda do elevador.

É comum que haja, durante as chuvas fortes (ou temporais), picos com oscilações de energia. Neste caso, os passageiros devem ser aconselhados a evitar o uso do elevador, principalmente se o condomínio não possuir gerador. Se ele parar e houver passageiros na cabina, os funcionários responsáveis devem mantê-los calmos, e avisar que nunca devem tentar sair sozinhos e pedir que aguardem ajuda dentro da cabina, que é o local mais seguro para permanecerem. Apenas profissionais treinados e capacitados, como técnicos de manutenção ou bombeiros, podem realizar o resgate. O freio de segurança, inventado por nosso fundador Elisha Otis em 1852, evita queda do elevador.

Caso o local esteja em área de risco para inundação, os síndicos devem garantir que os equipamentos estejam parados e desligados em andares mais altos, onde a água não chegue. Se houver qualquer tipo de dano ao equipamento, a empresa responsável pela manutenção deve ser acionada rapidamente para que ele possa ser colocado em funcionamento de forma segura. Se as cabinas estiverem molhadas, devem ser secas o mais rápido possível para, posteriormente, terem o funcionamento dos seus componentes avaliado. Caso o poço do elevador também seja atingido pela água, o elevador deve ser desligado e a empresa mantenedora acionada para acompanhar a retirada da água e providenciar os cuidados necessários. 

Em cidades litorâneas, é necessário evitar entrar no elevador com excesso de areia nos pés, tendo em vista que o acúmulo de areia pode afetar o funcionamento de portas, sensores e outros componentes, além de demandar limpeza mais frequente do equipamento. Os usuários ainda devem ficar atentos ao transporte de objetos grandes, como cadeiras de praia, guarda-sol ou pranchas, que podem danificar a cabina do elevador ou impedir o fechamento total das portas.

Se todos fizerem a sua parte e seguirem esses cuidados simples, os elevadores continuarão transportando os passageiros com agilidade, eficiência e segurança em qualquer circunstância.

Adriana Gonsalves

Gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança para a América Latina da Otis, empresa líder mundial em fabricação, instalação e serviços de elevadores e escadas rolantes

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