Monitoramento da Qualidade da Água na região da Baía de Guanabara mostra resultados alarmantes

 Após um ano de monitoramento da água na região hidrográfica da Baía de Guanabara, os resultados obtidos nos relatórios mensais acenderam um alerta: apenas quatro dos 93 pontos monitorados apresentaram índice de Qualidade da Água (IQA) classificado como bom – todos eles localizados na Sub-Bacia Leste, nos Rio Macacu (L1) e Rio Guapiaçu.

O Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara (CBH Baía de Guanabara) tem um programa de monitoramento em pontos estratégicos para acompanhar a situação dos corpos hídricos em seu território. Ele é realizado pela empresa Oceanus e acompanhado pela AGEVAP, secretaria executiva do Comitê, e tem como objetivo mensurar mensalmente, por um período de 36 meses, a qualidade e a quantidade de água. Os dados aqui destacados se referem ao 13º e último relatório, concluído em novembro de 2022.

Das 93 estações amostrais, 41 se revelaram dentro da faixa de águas próprias para tratamento convencional, visando ao abastecimento público, e 52 obtiveram classificação de IQA ruim e muito ruim, sendo enquadradas em águas impróprias para tratamento convencional, também visando ao abastecimento público, o que requer tratamentos mais avançados.

No mesmo relatório, as estações que se encontraram em condições alarmantes foram O12 no Rio Botas, O15 e O17 no Rio Sarapuí, O21 no Rio Acari e J11 no Rio Anil. Todas as estações que apresentaram os melhores índices de qualidade da água (IQA), classificadas na categoria bom, estão localizadas na Sub-Bacia Leste nos Rio Macacu (L1) e Rio Guapiaçu.

Esse monitoramento é de vital importância, pois, a partir dos resultados apurados, será possível tomar decisões adequadas para a melhoria das condições desses corpos hídricos, para o aproveitamento racional das águas e para a proposição de ações de educação ambiental, mobilização e capacitação.

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