ABRAINC e Brain apresentam pesquisa sobre o comportamento do consumidor de imóveis e tendências para 2023

O presidente da ABRAINC, Luiz França, e o diretor de Assuntos Econômicos, Renato Lomonaco, participaram do webinar ‘Mercado imobiliário: Comportamento do consumidor e as tendências para 2023’, realizado na última quarta-feira (31/11) no YouTube da Brain Inteligência Estratégica. O evento teve picos de mais de 600 pessoas assistindo simultaneamente, e em toda a transmissão mais de 1 mil pessoas passaram pelo webinar.

Para compor o debate sobre os resultados da pesquisa, foram convidados Alex Veiga, Patrimar Engenharia, Eduarda Tolentino, da BRZ Empreendimentos, Guilherme Bonini, da Longitude, Leonardo Yoshii, da A.Yoshii e Sophia Martins, da Mitre Realty. A conversa foi conduzida por Marcelo Gonçalves, da Brain, Luiz França, presidente da ABRAINC, e Renato Lomonaco, diretor de Assuntos Econômicos da ABRAINC.

No evento foi apresentada a pesquisa realizada pela Brain em parceria com a ABRAINC, que entrevistou 1.200 pessoas de todas as regiões do Brasil com perfil de renda superior a R$ 3 mil. A coleta de dados ocorreu no mês de novembro, referentes intenção e à compra nos últimos 12 meses, características do imóvel-desejo, bem como, os aspectos econômicos e emoções que impactam à aquisição.

O comportamento do comprador e o mercado

Na pesquisa, foi salientado que em relação ao tipo de imóvel comprado versus o desejado, 47% pretendem comprar apartamento, porém, 38% realizam efetivamente, e a diferença se reflete quando se trata da aquisição de casas/sobrados de rua, os quais 64% dos entrevistados da amostra desejam comprar, porém, em contrapartida, só 31% o fazem.

E segundo os dados, o motivo de compra do imóvel passou a uso próprio para 75% dos entrevistados e 25% como investimento. Além disso, 31% dos entrevistados desejam adquirir um novo imóvel, enquanto outros 4% já iniciaram as visitas a imóveis e stands de vendas, e 7% estão realizando buscas pela internet. Outros 20% estão somente com a ideia e não começaram a procurar.

Os números indicam que em 2023 o mercado deve se manter aquecido e com novas oportunidades de investimentos para o setor. Para os convidados a percepção é equivalente. Mesmo com a pandemia, 2020 foi um ano extremamente aquecido em vendas e lançamentos, 2021 mais equilibrado, e em 2022  foi possível atingir números positivos. O ano que vem será ainda melhor, com possibilidade de atingir patamares recordes de vendas.

Para Luiz França, os dados indicam a manutenção do aquecimento do setor, um futuro promissor ao mercado imobiliário brasileiro e para o combate do déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias. “A minha visão é muito positiva. Estes números não deixam dúvidas de que o setor deve continuar crescendo e será possível suprir o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias atualmente, assim como o das 11,5 milhões previsto para os próximos dez anos.”

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