Autodesk e Leica Geosystems levam iniciativa tecnológica ao Museu Imperial de Petrópolis, RJ

Por Pablo Marlon 

Rio, agosto, 2017 – A Autodesk, empresa líder mundial de software 3D para projetos, iniciou um trabalho de preservação digital no Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A inciativa inédita no país, vai possibilitar digitalmente daqui a três meses, o museu criar uma interação inovadora entre quem trabalha, visitantes in loco e internautas. O local que já foi casa de veraneio da família real no Brasil.

Ricardo Cardial, da Autodesk falando sobre o projeto inédito no Brasil. Créditos: Alexander Rodrigues

A execução do projeto tem duração 90 dias. E a ideia é captar imagens de dentro, fora e ao redor do museu com a máxima precisão, usando o que há de melhor em termos de tecnologia. O ganho será para todos, já que com o projeto terminado, os funcionários poderão gerenciar melhor questões de preservação dos acervos e catalogarem com exatidão que o Palácio possuiu. Estão envolvidos no projeto a AD, Leica Geosystems, Drone Imperial e Realize Tecnologia. Cada uma das empresas parceiras desempenham papéis diferentes na execução dos trabalhos.

A Autodesk participa do trabalho inédito no Brasil (do ponto de vista da parceria realizada: primeiro Museu brasileiro) por meio dos softwares: Autodesk Recap e Autodesk Infraworks, – tratamento das imagens externas do Museu e entorno-, que cria uma Nuvem de Ponto posicionando o terreno e, gerando uma parte do projeto de arquitetura do prédio em BIM. Já os softwares Autodesk Revit, Revit Live, Autodesk Navisworks, Autodesk 3dsmax e Autodesk Stingray, criaram um ambiente de navegação virtual com interatividade.

Para Ricardo Cardial, (Especialista Técnico Autodesk) a ideia é criar um conteúdo que sirva para o museu da cidade serrana e outros museus que se interessem pela mesma ideia. “Esse tipo de tecnologia é para qualquer coisa… Inclusive para algo complicado como é o restaure. Às vezes os engenheiros, arquitetos e construtoras, não entendem que eles podem usar muito da tecnologia para facilitar seus trabalhos e reduzir  tempo e erros”, diz Cardial.     

Miguel Menegusto, da Leica Geosystems utilizando o equipamento de escaneamento a laser. Créditos: Alexander Rodrigues

Já o Miguel Menegusto da multinacional Leica Geosystems, que já participou de inúmeros trabalhos na área de documentação em diversos ambientes históricos, diz que a participação na execução das tarefas de digitalização de toda realidade da estrutura do Palácio é muito importante.   “ Já trabalhamos em vários ambientes históricos… patrimônios históricos em geral já foram mapeados com laser da Leica Geosystems. Outras aplicações nossas, está na segurança pública, cenas de crimes, acidentes de transito, grandes catástrofes, engenheira em geral e preserva o patrimônio histórico em geral”, acrescenta.

No mundo, precisamente em 2016, a AD executou um projeto de semelhante complexidade como a do Museu Imperial do Brasil.   Na cidade de Volterra, na Italia, a  AutoDesk, encabeçou em parceria com Fundação que leva o nome da cidade  um case  digital em 3D.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *