Ritmo de queda na indústria da construção perde intensidade em maio

A atividade da indústria da construção continua em queda, mas, em maio, o ritmo do recuo foi menos intenso. O índice de evolução do nível de atividade registrou 40,1 pontos no mês passado contra 36,4 pontos em abril, conforme os números da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta segunda-feira, 20 de junho. Os números da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 são negativos e quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego.

CNI-CBIC

O indicador de evolução do número de empregados também apresentou leve melhora, apesar de continuar em queda. O índice, que era de 35,7 pontos em abril, passou para 38,1 pontos em maio. Embora os dados indiquem um quadro de retração na indústria da construção, o cenário tem se tornado menos adverso. Os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, mas se aproximam lentamente da linha divisória, o que indica redução do ritmo de queda.

A Sondagem Indústria da Construção aponta também que os empresários parecem estar mais dispostos a investir, embora a intenção permaneça baixa. Pela primeira vez em três meses, o índice de intenção de investimento registrou alta. O indicador passou de 23,2 pontos, em maio, para 26,9 pontos, em junho.

As expectativas dos empresários para os próximos meses apontam para uma trajetória de redução do pessimismo no setor, que já vem sendo observada desde fevereiro. O índice de expectativa de nível de atividade saltou em junho para 44,6 pontos ante 40,6 pontos em maio. Quanto ao número de empregados, o índice foi para 42,3 pontos contra 38,4 pontos no mês anterior. Apesar de terem registrado aumento, os indicadores permanecem abaixo dos 50 pontos, o que continua a indicar expectativa de queda.

O levantamento foi feito entre 1º e 13 de junho com 577 empresas, das quais 183 são pequenas, 260 médias e 134 de grade porte.

Clique aqui para conferir a íntegra da Sondagem.

Fonte: Boletim CBIC

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