Futuro da infraestrutura no Brasil é destaque em conferência da CASA RIO

Cerca de 180 líderes da área de Infraestrutura estiveram no Museu do Amanhã nesta segunda-feira, 30 de maio, para a segunda conferência setorial da Casa Rio, o maior programa de negócios do país. O evento, que teve como tema “O caminho para novos investimentos em infraestrutura urbana no Brasil”, reuniu executivos de multinacionais, além de financiadores, advogados e autoridades formuladoras de políticas públicas.

A primeira sessão, teve como tema as alternativas de investimento em infraestrutura e abertura de Norman Anderson, CEO da CG/LA Infrastructure, que apresentou o as tendências do cenário mundial e como o Brasil se insere no contexto. Anderson afirma que a infraestrutura é a melhor maneira de revitalizar a economia brasileira e classificou a indústria do setor como “uma das mais interessantes e criativas do mundo”.

Na sequência, o debate girou em torno de métodos alternativos à parcerias público-privadas, discutindo principalmente os efeitos do recém-lançado Plano de Parcerias de Investimento (PPI). Os painelistas concordaram que a criação do PPI é um ativo na hora de atrair investimentos estrangeiros, já que cria uma estruturação do pipeline de projetos com suporte financeiro do BNDES, melhorando o ambiente de negócios do setor. O primeiro painel foi formado por Luciano Schweizer, especialista-chefe em Mercados Financeiros do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID); Felipe Alceu Amoroso Lima, Diretor Geral da Promon Engenharia; Maria Eduarda Berto, Diretora Geral da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP); Júlio César Bueno, Sócio da Pinheiro Neto Advogados; e Henrique Costa Pinto, superintendente da área de Estruturação de Projetos do BNDES.

A segunda sessão, que tratou das oportunidades de infraestrutura urbana após os Jogos Olímpicos, começou com uma apresentação de Kevyn Orr, que foi o  Emergency Manager da cidade de Detroit, durante a falência da cidade. Falando sobre o plano de recuperação financeira da capital industrial dos EUA, Orr destacou que todo investimento na cidade era encarado como uma maneira de criar empregos, treinando uma nova geração de mão de obra e envolvendo a população na recuperação urbana.

Em seguida, no debate sobre oportunidades em saneamento, iluminação e transportes públicos, houve um consenso sobre a necessidade de padronização no modelo de investimento para obras de infraestrutura. Segundo os panelistas, reestruturações causadas por mudanças de governo interferem na evolução de um projeto, já que o ciclo no setor é de resultados em longo prazo, indo contra pretensões políticas de curto prazo. Participaram do segundo painel Michel Boccaccio, Presidente da Alstom Brazil; Sandro Stroiek, Presidente da Foz Aguas 5; Rodrigo Martins,  Presidente e CEO da Current, powered by GE para a América Latina; e Helcio Tokeshi, Consultor.

Fonte: Assessoria de Imprensa Casa Rio 

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