Petrobras apresentou prejuízo de R$ 1,2 bilhão, no primeiro trimestre de 2016

A Petrobras apresentou prejuízo de R$ 1,2 bilhão no 1T16, em função, principalmente, de:

  1. maiores despesas de juros e variações monetárias e cambiais negativas;
  2. redução de 7% da produção de petróleo e gás natural (Brasil e exterior);
  3. queda de 8% na venda de derivados no mercado doméstico;
  4. aumento dos custos com depreciação; e
  5. maiores gastos com ociosidade de equipamentos, principalmente de sondas.

Principais Destaques do Resultado

  • EBITDA ajustado de R$ 21,1 bilhões no 1T16, ante um resultado de R$ 21,5 bilhões no 1T15. A margem EBITDA foi de 30% no 1T16.
  • Quarto trimestre consecutivo de fluxo de caixa livre positivo (R$ 2,4 bilhões), em função das maiores margens de diesel e gasolina no mercado interno, menores gastos com participações governamentais e importações, bem como redução dos investimentos.
  • O índice dívida líquida sobre EBITDA ajustado (últimos 12 meses) reduziu de 5,31 em 31 de dezembro de 2015 para 5,03 em 31 de março de 2016.
  • A alavancagem recuou de 60%, no final de 2015, para 58% no 1T16.
  • O endividamento bruto reduziu R$ 42,8 bilhões (de R$ 492,8 bilhões, no 4T15, para R$ 450,0 bilhões, no 1T16).
  • O endividamento líquido em dólares aumentou 3% em comparação com o 4T15.
  • Os investimentos do trimestre totalizaram R$ 15,6 bilhões, 13% inferiores ao 1T15. Em dólares, os investimentos atingiram US$ 4,0 bilhões, uma redução de 36%. O segmento de Exploração e Produção concentrou 88% dos recursos.

Principais Destaques Operacionais

  • A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu 2.616 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), uma redução de 7% em comparação com o 1T15. Na camada pré-sal, a produção de petróleo operada pela Petrobras atingiu 859 mil barris por dia (bpd), um aumento de 29% em relação ao 1T15, e a produção de petróleo e gás natural se mantém acima da marca de 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed) desde julho de 2015.
  • A produção de derivados no Brasil ficou estável, totalizando 1.958 mil bpd, enquanto as vendas no mercado doméstico atingiram 2.056 mil bpd, uma queda de 8% em comparação com o 1T15.
  • As exportações de petróleo e derivados subiram 14% e o preço médio do Brent caiu 37%, em relação ao 1T15.
  • Redução de 21% no custo de extração em dólares no Brasil, em comparação com o 1T15.

Fonte: Gerência de Comunicação Interna e Imprensa / Comunicação e Marcas da Petrobras

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