Sustentabilidade e economia nos empreendimentos residenciais

Dezembro, 2018 – A preocupação com o meio ambiente é uma realidade no mercado imobiliário. As novas construções apresentam soluções sustentáveis que permitem utilizar os recursos naturais de forma consciente e que ainda ajudam na redução da taxa condominial. “As construtoras estão cada vez mais empenhadas em desenvolver projetos que contemplem a economia dos recursos naturais e a economia para o bolso do morador”, afirma Marcio Cardoso, presidente da Sawala Imobiliária. André Barros, diretor da Morar Mais Imobiliária, ressalta que as iniciativas, antes presentes em projetos de médio e alto padrão, hoje estão também em projetos pelo Minha Casa, Minha Vida. “Os condomínios pelo programa habitacional têm captação de água de chuva e sensor de presença. Atualmente o consumidor não olha só para a prestação do empreendimento; ele leva em consideração também a taxa condominial”, diz Barros. Ele complementa que a Morar Mais está com um lançamento em Campo Grande, da DC4, que terá van para levar os moradores para o shopping, para o centro do bairro e para o supermercado Guanabara. Ou seja, as pessoas poderão deixar o carro na garagem, o que ajuda a custos.

Seguindo esta tendência de deixar o carro na garagem, o Now Lafayette, que a Avanço Realizações Imobiliárias lançou recentemente na Vila da Penha, terá bikes elétricas sem custo para o morador. “Assim, serão menos veículos nas ruas e menos poluição”, lembra Sanderson Fernandes, diretor da empresa. Entre as iniciativas sustentáveis do Now Lafayette estão sensor de presença nas áreas comuns, captação de água de chuva para reutilização nas áreas comuns, hidrômetros individuais e torneiras automáticas nas áreas comuns.

No Cenário da Montanha, que a Riooito está construindo em Itaipava, a preocupação com o tema fez com que a empresa desenvolvesse um projeto completo de sustentabilidade. “O projeto abrange desde o início da obra até o final. Para se ter ideia, vamos recuperar 12 hectares do terreno do condomínio, quando o exigido pela lei é que a construtora recupere dois hectares. Serão replantadas, por exemplo, 15 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e frutíferas, entre outras iniciativas. Vamos usar um sistema chamado de agricultura sintrópica, que organiza, integra, equilibra e preserva o solo e as espécies. Fizemos um treinamento com a nossa equipe e trouxemos um especialista na área de plantio direto”, comenta Mariliza Fontes Pereira, diretora da Riooito.

Já o Volp 40, que a Tegra lançou em Botafogo, contará com um bicicletário com bikes compartilhadas. Além disso, terá uma minihorta comunitária e placas solares para gerar energia de forma limpa. O projeto do Volp 40 foi desenvolvido em conjunto com os moradores do bairro. As sugestões foram inspiradas nas necessidades, no estilo de vida das pessoas e na preocupação com a sustentabilidade.

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