SindusCon-SP: a principal medida econômica a ser adotada é vacinação massiva e rápida

Março, 2021 – A perspectiva de não haver vacinação massiva da população brasileira em curto prazo será extremamente prejudicial à recuperação econômica, trará mais um ano de recessão e fará o elevado nível de desemprego crescer ainda mais, com redução da renda das famílias. A avaliação é do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), entidade que tem entre suas empresas associadas as maiores construtoras do país.

“Precisamos avançar com as medidas de equilíbrio fiscal começando pela PEC Emergencial e pela reforma administrativa, mas a principal medida econômica a ser adotada é uma rápida e extensiva vacinação da população”, afirma Odair Senra, presidente do SindusCon-SP. “Sem isso, teremos mais um ano de recessão econômica, retração dos investidores, desemprego, queda da renda e diminuição do volume de obras.”

“A estratégia de aquisições de vacinas e o programa de imunização precisam ser revistos e agilizados imediatamente. Os governos da União, dos Estados e Municípios precisam se alinhar em prol da sociedade.”

De acordo com o presidente do SindusCon-SP, enquanto a vacinação não avança, a retração nos setores de indústria, comércio e serviços tende a se agravar, com a persistência das medidas de restrição e agora com lockdowns, como está acontecendo em Araraquara. “As consequências são visíveis na redução das atividades produtivas, e o resultado se refletirá em nova queda no emprego e na renda das famílias”, afirma Senra.

Além disso, o maior desemprego aumentará gastos públicos com auxílios emergenciais e atendimento da saúde, tirando recursos que poderiam ser investidos na saúde, na educação e na infraestrutura no país, prossegue o presidente do SindusCon-SP.

Senra alerta que, se o governo não priorizar a vacinação massiva e rápida como principal medida econômica, os efeitos na economia poderão assumir uma dimensão bastante grave. “Corremos o risco de uma deterioração tão grande que as demais medidas econômicas terão um efeito reduzido e tardaremos anos para reconquistar a confiança dos investidores e termos uma recuperação mais sustentada.”

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