Sem planejamento urbanístico e serviços de drenagem, Angra dos Reis, Paraty, Mesquita e Belford Roxo sofrem com fortes chuvas

Mais uma vez diversas cidades do Estado do Rio de Janeiro foram atingidas por fortes chuvas, na tarde e noite da última sexta(01), e neste sábado(02). Na Região da Costa Verde, Angra dos Reis e Paraty, são os municípios mais afetados pelo temporal, com mortes, desabamentos de casas e fechamento de estradas em decorrência da queda de barreiras.

Em Angra, a prefeitura registrou pela primeira vez na história um volume de chuva acima de 655 mm no continente, e 592 mm na Ilha Grande, local muito visitado por turistas. Para socorrer os moradores do munícipio todo efetivo da prefeitura está na ajuda das vítimas e na recuperação da cidade. Na cidade, 9 pessoas morreram.

Praia da Ponta Negra 7 pessoas da mesma família morreram após desabamento. Foto: Redes Sociais

Em Paraty, após 48 horas de chuvas intensas 7 vítimas da mesma família foram confirmadas pela prefeitura em virtude de um desabamento de uma casa ocorrido na Praia da Ponta Negra. Ainda, de acordo com a prefeitura trechos da BR 101, Rio  Santos estão fechados ou parcialmente fechados.

Na Baixada Fluminense, o temporal deixou marcas. Mesquita e Belford Roxo são os municípios mais castigados. Diversos bairros e ruas de Belford Roxo ainda estão sem atenção da Defesa Civil. Muitos moradores pedem socorro depois de terem suas casas inundadas, perdendo móveis, eletrodomésticos e alimentos. O prejuízo é enorme.

 

Já em Mesquita, um pessoa morreu eletrocutado tentando salvar uma outra pessoa. Ruas, lojas, casas e até um prédio da prefeitura ficaram inundados. Em entrevista ao G1, morador de Mesquita relata:

“No quintal, a água tava no meu peito, dormi na casa da vizinha, estou com a roupa do filho da vizinha até agora”, contou o auxiliar de serviços gerais, Leonardo Ramos.

 

Na cidade do Rio, bairros da Zona Sul, Norte, Centro e regiões da Zona Oeste foram os mais atingidos pelo temporal. Jardim Maravilha, em Guaratiba, muitos moradores perderam tudo.

Em suma, para alguns especialistas em infraestrutura sem planejamento urbano e serviços de drenagem recorrentes, população ficará a mercê da sorte ou do azar.

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