Junho, 2020 – O primeiro passo antes de embarcar em uma construção é o planejamento. Este que envolve a escolha de materiais, que não só tenham um bom custo-benefício, mas que também ofereçam alta qualidade. Afinal, é ela que garante a segurança do empreendimento, além de evitar restaurações antes do tempo previsto. Para isso, é preciso elaborar orçamentos e cronogramas, que auxiliem na tomada de decisão, sempre com base em pesquisas atualizadas de mercado.
Em um projeto bem pensado, a mão de obra qualificada, aliada ao uso de materiais adequados, é ideal para alcançar o melhor custo-benefício para uma obra. “Não adianta trabalhar com materiais de ótima qualidade se a gestão e a própria mão de obra não se adequam ao sistema”, explica o superintendente do Grupo MBL, Jerri Alves.
Na construção civil, materiais como a brita, pedra, pó de pedra e areia de gnaisse são ótimas opções para reduzir gastos sem perder qualidade no resultado final, assim como os tubos de concretos armados, blocos de vedação e pavers de concretos. “Eles possuem várias funcionalidades e são comercializados por valores bem acessíveis, o que acaba contribuindo para a redução de custos”, destaca.
Muito utilizado em forros e fachadas, o policarbonato é ideal para quem procura um substituto para o vidro. Além de mais barato, esse material é bem mais resistente e versátil. “Materiais sustentáveis, que podem ser reaproveitados ou que gerem uma menor quantidade de resíduos, também são ideais para a manutenção do custo-benefício, além de promover diversos benefícios ao meio ambiente”, observa.
Outro importante fator a ser levado em consideração é a localização do terreno. Para empreendimentos litorâneos, por exemplo, o ideal é o sistema convencional – tijolo, areia, cimento, ferro, e entre outros –, pois evita a incidência de ferrugem causada pelo salitre do mar. Vale lembrar, porém, que a cobertura do ferro na estrutura deve ter um recobrimento de 3 cm, para proteger o material.