INK Incorporadora e Sustentech listam 10 itens básicos para implantação de um prédio sustentável

Dicas de Construção

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Dezembro, 2016 – É cada vez mais evidente a importância de se levar uma vida mais sustentável, em todos os seus aspectos. E por que não incorporar isso aos prédios? Dicas sustentáveis são sempre bem-vindas e, por isso, a INK, incorporadora que atua no mercado imobiliário desde 2012, e a Sustentech, empresa parceira da INK em alguns de seus projetos, falam sobre técnicas aplicadas nos empreendimentos que desenvolvem na cidade de São Paulo.

– Desconstrução e não demolição

Descontruir, explica Gabriela Coelho, da INK, é um processo que se caracteriza pelo desmantelamento cuidadoso de um edifício, de modo a possibilitar a recuperação de materiais e componentes da construção, promovendo a sua reutilização e reciclagem. “É isso que fazemos, por exemplo, em eventuais construções existentes nos terrenos que compramos para construir e entre o estande e o início da obra. Assim, também diminuímos uma etapa de geração de resíduos”, explica Gabriela.

– Escolha de materiais

Os materiais utilizados na construção dos prédios da INK são, em sua maioria, recicláveis, menos poluentes (como alguns tipos de colas e tintas), e também os chamados “materiais regionais”, ou seja, produzidos em um raio máximo de 800km da obra. “Além disso, no Tetrys também só foram utilizados materiais rapidamente renováveis e madeira certificada e nunca proveniente de extração ilegal”, conta André Xavier, da Sustentech.

– Gerenciamento da Qualidade do Ar Interno

Ainda durante a construção, é importante preocupar-se com a baixa emissão de composto orgânico volátil, os VOC’s. Para isso, é preciso pensar na utilização de materiais que produzam menos poeira e, dessa forma, menos acúmulo dela. “A escolha de adesivos e selantes, assim como tintas e vernizes é bastante cuidadosa nesse sentido e sempre à base de água. Os VOC’s, especialmente em ambientes fechados, são prejudiciais à saúde e podem causar irritação em olhos e gargantas, náuseas e vertigens”, comenta André Xavier.

– Redução de ilhas de calor

Em áreas descobertas, a determinação do sistema de certificação LEED, que é a principal plataforma para implantação de edifícios verdes, é que o prédio deve localizar 50% das vagas para estacionamento no subsolo ou, se em área aberta, que seja sombreada ou apresente grelhas permeáveis. Para áreas cobertas, o projeto deve aplicar na cobertura tinta fria em 75% da área de cobertura livre ou vegetação em 50% dela. Pode, ainda, ser uma combinação das duas anteriores.

– Redução do consumo de água

Há algumas alternativas para redução do consumo de água potável em até 20% em relação ao consumo padrão. Algumas delas são: escolha de equipamentos sanitários eficientes e de baixo consumo, recolha de águas pluviais, reciclagem de águas cinzas (geradas a partir de processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho), limitar as vazões de utilização, instalação de redutores de pressão na rede, instalação de restritores de pressão ou reguladores de vazão diretamente nos pontos de consumo. 

– Redução do consumo de energia

“Uma boa solução para economia de energia que implantamos no Tetrys é para aquecimento da água, que será a partir de isolamento da tubulação”, conta Gabriela Coelho, da INK. Esse isolamento é feito a partir de uma proteção térmica que encapa a tubulação por onde passa a água quente, assim perde-se menos calor no caminho entre os reservatórios e o destino final. “Além disso, o sistema de aquecimento será central, mas cada unidade terá trocador de calor, onde a água fria do reservatório é realmente aquecida, localizado embaixo da pia da cozinha”, completa.

– Recolha e armazenamento de recicláveis

O edifício deve conter um compartimento dedicado à coleta de resíduos que proporcione a correta triagem e destinação dos recicláveis. Orienta-se que ele fique no subsolo ou no pavimento térreo. Além disso, a orientação é que seja feita parceria com cooperativa de resíduos recicláveis para o recolhimento deste material. As áreas para esta central de resíduos deverão possuir revestimentos de fácil limpeza, pontos de luz, água e esgoto dotado de ralo sifonado e ventilação adequada (exaustão, quando necessário).

– Acesso à luz do dia

As janelas do edifício Tetrys, que fica na Pompeia, são um bom exemplo. “As aberturas bem maiores do que as tradicionais privilegiam iluminação e ventilação naturais”, conta Gabriela Coelho. Isso causa redução do consumo de energia (evita o uso do ar condicionado, por exemplo) e aumenta a qualidade de vida.

– Transporte Alternativo e veículos de baixa emissão

A preocupação com acesso a transporte público é um item muito importante. O Tetrys, por exemplo, que fica na Rua Dr. Augusto de Miranda, na Pompeia, fica próximo à estação de trem Água Branca e não muito distante da estação Vila Madalena da Linha Verde do Metrô. Próximo ao prédio também passará a estação Pompeia, da futura Linha Laranja do Metrô. Há paradas de ônibus a poucos metros com acesso a mais de duas linhas. “Mas não é apenas essa a preocupação. O prédio oferece bicicletário e vagas exclusivas para veículos de baixa emissão. Para carros elétricos, por exemplo, a garagem do empreendimento terá pontos de recarga”, acrescenta Gabriela.

– Energias renováveis

Esse item trata de aplicar sistemas de produção de energia renovável “on-site” (painéis PV, turbinas eólicas, etc.) que assegurem uma produção de energia equivalente a 1% do custo anual de energia do edifício até 13%. “Isso não é prática comum porque representa um custo relevante para o projeto, mas os resultados valem a pena. Na obra de arquitetura do Tetrys há painéis de aquecimento solar na cobertura”, afirma André Xavier, da Sustentech.

“A INK procura inserir esses itens como padrão de qualidade, por isso eles nascem com o projeto e já fazem parte de seu DNA. Todos esses são itens que oneraram o projeto, mas isso não foi transferido para o comprador. Não temos custo maior que os concorrentes, mas oferecemos tudo isso. É a diferenciação de produto com preço de mercado e preocupação ambiental que é nosso futuro”, encerra Gabriela.

Sobre a INK – A incorporadora que desde 2012 desenvolve empreendimentos imobiliários residenciais e comerciais por meio do que chama de “Acupuntura Urbana”: irradiar pelo entorno o impacto positivo de viver bem. Com projetos em bairros nobres da cidade de São Paulo, como Pompeia, Vila Olímpia, Alto da Lapa, Pinheiros e Brooklin, vem transformando a paisagem da maior cidade do país e implantando o melhor estilo de vida para seus clientes, investidores e vizinhos. Mais informações em www.inkorporadora.com.br.

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