Por Severian Rocha
Agosto, 2021 – Rayssa Leal, a Fadinha Skatista chegou no Brasil na semana passada após disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2021 no Japão. Medalhista de prata na categoria Skate Street a adolescente de 13 anos conquistou o mundo com seu talento profissional, carisma e alegria. Natural de Imperatriz- MA, a atleta mostrou que o Skate também é feminino. Na verdade, o esporte radical já é ciosa de mulher. Essa constatação surgiu na última pesquisa (2015), realizada pela Confederação Brasileira de Skate(CBSK) em conjunto com o DataFolha, aponta quque e entre os dados apresentados cerca de 48% dos homens andam de Skate no país contra 52% das mulheres praticantes. Outros pontos importantes do estudo concluiu uma concentração maior de Skatistas nas cidades da região metropolitana das cidades urbanas e no interior do Brasil. Rayssa, é uma dessas atletas se enquadra neste perfil.
Chegada com festa, sem público e sem apresentação na pista de Skate
Ao chegar em Imperatriz, logo pela manhã(30) a jovem subiu no carro do Corpo de Bombeiros fazendo uma carreata e acenando para o público local formado crianças, jovens e adultos. Demostrando uma sinergia com os fãs. Outro marco importante promovido pela Rayssa refere-se ao fato da atleta ser a mais jovem esportista a ganhar uma medalha olímpica na história dos jogos.
Pistas de Skate se espalharam pelo Brasil
No Brasil é difícil uma cidade grande ou de médio porte não ter um parque para prática do skate. Entretanto, mesmo tendo uma aceitação positiva por parte do setor público e privado, além da sociedade brasileira, o esporte não possui um reconhecimento merecido. Depois dos Jogos Rio 2016, o brasileiro ficou traumatizado com o ABANDONO DO LEGADO OLÍMPICOS no Rio de Janeiro. Bilhões investido em diversos equipamentos esportivos ficaram sem uso e apodrecendo. Em relação aos muitos parques de Skate no país, também segue no mesmo destino. Manutenção, não existe.
Na cidade da Rayssa, – no sudeste do Maranhão, distante 630 Km da capital, São Luís -, a prefeitura na última semana percebendo um feito inédito da Fadinha do Skate acelerou uma obra de reparos e manutenção na pista de skate do munícipio. Apesar do suporte tardio ao espaço esportivo, a atleta não compareceu ao local por motivos de possível aglomeração em decorrência da Pandemia do Covid-19. Mesmo com muita alegria com o momento especial da Rayssa, os pais da Fadinha lamentam pela falta de patrocínio por parte da prefeitura local.
O Time Brasil, ligado ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), definiu que os medalhistas nos Jogos Olímpicos de Tóquio serão premiados para além dos pódios.
Ouro em modalidades individuais – R$ 250 mil
Prata em modalidades individuais – R$ 150 mil
Bronze em modalidades individuais – R$ 100 mil
Ouro em equipes de até seis atletas – R$ 500 mil para divisão entre campeões
Prata em equipes de até seis atletas – R$ 300 mil para divisão entre campeões
Bronze em equipes de até seis atletas – R$ 200 mil para divisão entre campeões
Leia mais: Quanto valem as medalhas para o atleta brasileiro em Tóquio 2020? Em: https://diariodocomercio.com.br/economia/quanto-vale-cada-medalha-para-o-atleta-brasileiro-nas-olimpiadas-de-toquio-2020