Descarte incorreto de óleo no RJ acarretaria em poluição de quatro vezes o volume de água da Lagoa Rodrigo de Freitas

Janeiro, 2021 – O projeto realizado pela Corbion, líder global de mercado em ácido lático e seus derivados, aponta que o projeto Seu óleo tem destino certo, em parceria com a empresa Grande Rio, já poupou mais de 12 milhões de m³ de água da contaminação por descarte incorreto de óleo. Esse volume representa quatro vezes a Lagoa Rodrigo de Freitas, já que cada litro de óleo tem o potencial de poluir 20 mil litros de água, de acordo com a SABESP.

O envolvimento da Corbion no projeto deu-se com o objetivo de agregar valor na destinação das embalagens utilizadas pela Empresa. Estas embalagens deram a oportunidade para a Grande Rio aumentar o volume de óleo captado, não só através da implementação do projeto no município de Campos dos Goytacazes, onde a Corbion possui uma fábrica, mas também através do aumento de pontos de coleta em todo estado do Rio de Janeiro. Desde 2014, a parceria entre as empresas já coletou mais de 650 mil litros de óleo usado, nos pontos distribuídos em todo estado. Desde 2014, a parceria entre as empresas já coletou mais de 650 mil litros de óleo usado, nos pontos distribuídos por Rio de Janeiro e Baixada Fluminense.

Para o gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Corbion, Fernando Costa, o projeto de descarte de óleo tem sido essencial para controlar danos socioambientais, evitando o descarte no meio ambiente. “Com esse projeto conseguimos alcançar nossas metas de sustentabilidade e é uma ação que nos orgulha fazer parte. Ensinar à sociedade que existe uma forma correta de descartar esses resíduos, evitando que o óleo vá parar nos encanamentos e depois nos rios e no mar, é muito importante. Além disso, também contribuímos para a redução da produção de plástico. Nossas bombonas, depois de suas utilizações, eram recicladas como material plástico, porém oferecer um destino mais nobre (reuso) a elas é ainda mais interessante. A Grande Rio deixa de ter custo para criar novos Ecopontos, já que as embalagens são doadas pela Corbion”, destaca.

Dentre os pontos de coleta de óleo do Norte Fluminense, 70% estão localizados em estabelecimentos comerciais (lanchonetes, salões de festa, padarias, entre outros) e bares e restaurantes, que são os maiores geradores do resíduo. Nesta mesma região,  são 193 pontos de coleta, todos criados após a entrada da Corbion no projeto e a Empresa já estuda abrir novas unidades para recebimento do descarte.

“Um dos incentivos mais bacanas desse projeto é que, quanto mais as pessoas entregam seu óleo usado nos pontos de coleta, mais elas querem entregar. O óleo reciclado entregue nos Ecopontos é trocado por produtos de limpeza. Dois litros de óleo equivalem a um detergente, quatro litros, a um limpador multiuso, a cada dez litros, um sabão pastoso e dois sabonetes, e por aí vai. Ou seja, evitar que o meio ambiente seja poluído também oferece vantagens econômicas à população, que passa a receber produtos de uso diário em troca de descartar o lixo corretamente”, comenta Costa.

Por ter uma de suas fábricas instalada em Campos dos Goytacazes, a indústria de ácido lático também possuí um Ecoponto em sua sede, destinado a colaboradores e vizinhança. Além da preocupação com o descarte de óleo de forma correta, a Corbion, em seus 65 anos no Brasil, atua com diversos projetos socioambientais, como a retirada de mais de trezentos quilos de lixo do Rio Paraíba do Sul, com inserção de 12.000 peixes nativos para melhoria da saúde e qualidade da água, recuperação das margens do Rio Ururaí, com plantio de 1250 arvores de espécies da região, entre outras ações.

“Esperamos que nossas pequenas ações para melhorar a cidade em que estamos instalados, bem como toda a sociedade, seja sempre um incentivo para outras empresas, para que se inspirem em melhorar a sociedade, em cuidar do ambiente, em fortalecer todo ecossistema. Atuamos na indústria de alimentos para oferecer mais qualidade e saúde aos produtos, mas também atuamos em nosso entorno, para que o impacto seja muito maior”, finaliza o gerente de meio ambiente da Corbion.

Fonte: Corbion

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