Como descomplicar o BIM e se preparar para uso obrigatório em obras

Agosto, 2020 – A construção civil é mais um setor que vem se adaptando às transformações digitais. O BIM é a prova disso e teve uma aceleração nesse processo a partir do Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018 do Governo Federal que torna obrigatória a implantação desta metodologia nas obras a partir de janeiro de 2021 para a  elaboração de modelos para a arquitetura e engenharia nas áreas de estrutura, hidráulica, aquecimento, ventilação e ar condicionado e ainda na parte elétrica, na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica.

Apesar de ter sido criada na década de 1970 nos Estados Unidos, a tecnologia BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), ganhou força quando a construção civil passou a incorporar no dia a dia o uso de computadores, celulares e outros componentes que digitalizaram grande parte do processo construtivo.

O BIM é uma ferramenta que integra informações detalhadas e organizadas de todas as áreas de um projeto, em versões 3D, garantindo uma noção prévia e acompanhamento da obra, oferecendo mais qualidade técnica aos empreendimentos. Essa possibilidade de análise de aproveitamento de espaço, simulação de materiais, custos e escopo de equipe resulta entre outras vantagens, na redução de desperdícios e otimização de esforços e recursos. Em resumo, essa plataforma de gestão permite a união da tecnologia a processos de projeto e construção que até então eram colocados no papel de maneira 2D, mais linear, sem a possibilidade de uma projeção na tela antes de checar de fato ao canteiro de obra.

Empresas no Brasil já estão há algum tempo de olho nessa movimentação de um ciclo de obra em modelo digital. A Expert System está no mercado da tecnologia de informação focada da construção civil desde os anos 1980 e, em 2019, ampliou o leque de produtos com a compra do Volare, um dos softwares pioneiros no Brasil em orçamentação de obras. Na gestão da Expert System, o Volare ganhou um novo fôlego, passando inclusive a atuar dentro do BIM. O Volare agrega na gestão de projetos auxiliando no controle de custos, contando com o interpretador BIM, indicado para quem deseja fazer planilhas orçamentárias robustas e dentro do padrão.

O Diretor Comercial e de Projetos da Expert System, Eduardo Aguiar, explica que a implantação BIM exige muito estudo, maleabilidade para deixar a zona de conforto e uma equipe atenta às determinações exigidas na Lei. Entre o que está previsto pelo Governo Federal, há o cronograma de implantação, que seguirá em três etapas: 2021, 2024 e 2028. “Nós aconselhamos que as equipes diretamente envolvidas com o BIM já comecem a se preparar imediatamente para evitar que, assim que a Lei passar a valer, correr o risco de penalizações ou até paralisações desnecessárias em obras”, reforça Aguiar. De acordo com as diretrizes da Lei, os prazos de maneira geral são os seguintes:

– 2021 o BIM deve ser utilizado em projetos de engenharia e arquitetura de obras novas ou melhorias em obras já existentes;

– 2024 uso em orçamentos, planejamento e execução de obras, além de implementação de dados do pós-construção (informações sobre o processo da construção, quais materiais utilizados, etc.);

– 2028 incremento das funções anteriores ao gerenciamento e manutenção de empreendimentos.

Desde que foi informada da obrigatoriedade do BIM, a equipe Volare dentro da Expert System começou a ser treinada. “Temos ciência que a implantação do BIM terá impacto nas empresas. Começamos a lição dentro de casa compreendendo como são as novas funções de cada integrante da equipe, quais informações devem ser compartilhadas e como o sistema fará uso desses dados. Nossos clientes já se sentem mais seguros e confiantes com o nosso software, consultoria e suporte técnico da nossa equipe”, pontua Aguiar.

Fonte:  Expert System 

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