Tragédia no Paraná é um alerta para a proteção de vidas e patrimônios

Outubro, 2025 – O rastro de destruição deixado pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, no último dia 7 de novembro, serve como um trágico e urgente lembrete da imprevisibilidade da natureza e dos riscos a que todos estamos sujeitos. Com ventos que chegaram a mais de 250 km/h, o fenômeno, classificado como catástrofe “sem precedentes” pelas autoridades, devastou 90% das edificações e, infelizmente, ceifou vidas. Em meio ao cenário de escombros, a necessidade de ter um seguro residencial e de vida emerge como uma questão de sobrevivência e planejamento.

A tragédia no Sul do país reforça que eventos climáticos extremos, como tornados, inundações e deslizamentos, ou mesmo infortúnios cotidianos como incêndios, acidentes de trânsito ou problemas de saúde inesperados, podem, em questão de minutos, desestruturar financeiramente uma família ou um negócio.

Responsabilidade de estar protegido

Para Gustavo Bentes, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais (SINCOR-MG), a principal lição de Rio Bonito do Iguaçu é clara. “O seguro não é um custo, mas sim uma ferramenta estratégica de gestão de riscos. Nós temos que ‘cair na real’”, alerta.

Bentes afirma que o “seguro é a garantia de que, após uma catástrofe, seja ela um tornado, uma enchente ou um incêndio, haverá um recurso para a reconstrução do patrimônio, para a retomada dos negócios e, mais importante, para dar o suporte financeiro necessário à família em casos de perda de provedor”.

O executivo destaca que, muitas vezes, o poder público e a solidariedade da sociedade, embora essenciais e bem-vindas, não são suficientes nem imediatas para cobrir todo o prejuízo material e financeiro a longo prazo.

Ele explica que o seguro residencial cobre os danos à estrutura do imóvel e ao seu conteúdo em eventos como os vistos no Paraná, além de roubo e responsabilidade civil. É a base para a reconstrução imediata de um lar. E o seguro de vida é fundamental para proteger a estabilidade financeira dos dependentes. Em caso de morte ou invalidez do segurado por doença ou acidente (incluindo aqueles decorrentes de desastres naturais), a indenização garante recursos para o pagamento de despesas, educação dos filhos e manutenção do padrão de vida.

Proteção de legados

A vida moderna expõe indivíduos e famílias a uma série de riscos que vão além dos desastres naturais. Um acidente pessoal que resulte em invalidez temporária ou permanente, por exemplo, pode interromper a capacidade de geração de renda, levando a um colapso financeiro sem a devida cobertura.

“O seguro é um ato de responsabilidade social e familiar. Ele protege não apenas tijolos e vidas, mas também os planos e o futuro de quem depende de nós. Vimos a devastação, mas também precisamos ver a oportunidade de aprendizado: a de que é preciso estar protegido antes que a tragédia bata à porta”, pontua Bentes.

De acordo com ele, a cultura da prevenção passa, inevitavelmente, pela conscientização da população de que o seguro é o instrumento mais eficaz para transformar a dor da perda em capacidade de recuperação e recomeço.

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