Aumento da Selic aponta riscos à indústria e à competitividade do Brasil, afirma Firjan

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro entende que o cenário atual de incertezas globais exige uma análise cuidadosa, pois a manutenção de juros elevados agrava ainda mais a já comprometida competitividade do país

Maio, 2025 – A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considera excessivo o aumento da taxa básica de juros de 14,25% para 14,75% ao ano, impondo patamares superiores aos registrados há uma década, quando o país enfrentava inflação de dois dígitos. A federação destaca que o cenário de juros elevados já restringe de forma significativa a atividade econômica, especialmente relacionadas à indústria, que encerrou o primeiro trimestre do ano praticamente estável. A esse quadro soma-se a recente perda de dinamismo no mercado de trabalho, o que contribui para a desaceleração necessária que direcionará a inflação à meta no médio prazo.

A Firjan entende que o cenário atual de incertezas globais, caracterizado por conflitos geopolíticos e tensões comerciais, exige uma análise cuidadosa, pois a manutenção de juros elevados pode agravar ainda mais a já comprometida competitividade do Brasil. Diante desse contexto e de um problema fiscal crônico, que impede uma redução consistente da taxa Selic, a federação enfatiza a urgência de uma reforma fiscal estrutural. Políticas públicas orientadas para a inovação, infraestrutura, capital humano e redução dos custos de produção são essenciais para garantir um desenvolvimento socioeconômico sustentável no Brasil.

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