Com programas de qualificação e parcerias estratégicas, empresa investe na formação de colaboradores para atender à crescente demanda do mercado
Maio, 2025 – Nos últimos tempos, o setor da construção civil tem enfrentado uma deficiência na oferta de mão de obra qualificada. De acordo com a Sondagem da Construção realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) em junho de 2024, 71,2% das empresas do setor relataram dificuldades na contratação de trabalhadores qualificados nos últimos 12 meses, sendo que 39% classificaram como “muita dificuldade”.
O cenário de falta de profissional tem elevado o custo das obras e atraso nos cronogramas. Um estudo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) revela que todas as profissões, desde serventes até engenheiros, estão em falta, levando empresas a buscarem mão de obra até mesmo em outros países.
Para driblar o atual desafio do setor, a Emccamp adotou uma abordagem proativa ao investir na capacitação de seus colaboradores. A empresa conta com a Escola Emccamp para formar e aprimorar profissionais para atuar em suas obras nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Desde a sua criação, em maio de 2024, a Escola Emccamp já formou aproximadamente 233 profissionais, todos atuantes nas obras da empresa. Para potencializar a qualidade dos treinamentos, a empresa estabeleceu parcerias com instituições renomadas, como o Senai, e fornecedores como Tigre, Knauf, Alumasa e Carioba. Romagno Soares de Moraes, gerente de qualidade da Emccamp, destaca que estas colaborações têm sido fundamentais para oferecer cursos que variam de 1 a 40 horas, dependendo da complexidade do conteúdo. Até o momento, foram realizadas cerca de 95 horas de cursos, distribuídas em 30 turmas que englobam tanto formação inicial quanto reciclagem profissional.
Um dos diferenciais dos cursos oferecidos é a estrutura completa disponibilizada aos participantes. “Dentro da Escola temos vários modelos de cursos e de formação, no curso que fizemos em parceria com o Senai, por exemplo, teve uma duração de 40 horas, fornecemos o transporte e alimentação para os alunos, além do material didático e certificado”, conta Romagno. As aulas combinaram teoria, abordando especificações de materiais e leitura de projetos, com práticas, focadas em técnicas de execução.
Já para os cursos de reciclagem, a metodologia inclui vídeos instrutivos e avaliações para garantir a assimilação do conteúdo. Caso a pontuação necessária não seja atingida, o treinamento é repetido até a fixação adequada.
Visando ampliar o impacto da Escola Emccamp, a empresa planeja, ainda este ano, oferecer cursos de formação abertos ao público externo para dar a oportunidade de novos profissionais ingressarem no mercado de trabalho e, possivelmente, integrarem o quadro de colaboradores da Emccamp. “Estamos buscando estruturar uma grade curricular para atender a demanda não só da companhia, mas também a necessidade de cada colaborador”, explica Romagno.
O gerente de qualidade da Emccamp explica também que a empresa está em processo de implementação de uma universidade corporativa. “Estamos buscando uma plataforma robusta para gerenciar não só os cursos da Escola, mas para toda a Emccamp. Essa universidade oferecerá programas de desenvolvimento para todos os níveis e setores da empresa”.