Obras sem dor de cabeça: Impermeabilização corretiva pode custar até 10 vezes mais que a preventiva

Maio, 2022 – Construir é um processo delicado, que envolve diversas etapas, algumas fundamentais para garantir o sucesso da obra. Uma delas, que acaba sendo ignorada por muita gente, é a impermeabilização – aquele processo que tem a finalidade de selar ou vedar os materiais porosos de uma construção e suas falhas para impedir a passagem de água e vapores, protegendo a edificação de diversos problemas, como infiltração e umidade.

É por isso que fazer a impermeabilização no momento da fundação da obra é uma etapa que, ao contrário do que muitos pensam, pode fazer você economizar muito dinheiro no futuro e evitar problemas infinitos. Só para você ter uma ideia, a impermeabilização feita no momento da construção custa apenas cerca de 1% a 3% do orçamento total (considerando projeto, consultoria, fiscalização, execução e materiais), enquanto que a corretiva pode representar de 10% a 15% do valor, segundo dados do AEI – Associação de Engenharia de Impermeabilização.

Impermeabilização rígida. Divulgação

Por isso que ignorar essa etapa é o mesmo que deixar a porta aberta para sérios problemas. Quando isso acontece, o estrago financeiro é grande, e a dor de cabeça é maior ainda. “Além de ser a causa de diversas patologias, a falta da impermeabilização na fundação, ou o trabalho mal executado, também traz o risco de não ser possível eliminar a umidade por completo sem ter que recorrer ao quebra-quebra”, lembra o engenheiro civil do Grupo Sibrape Leonardo Spada.

Quando o estrago é grande, ou seja, em casos de grave recuperação estrutural, os serviços de impermeabilização corretiva podem chegar a 50% do custo total da obra. Conforme aponta dados do Instituto Brasileiro de Impermeabilização, a umidade é um dos problemas mais encontrados nas construções brasileiras e que também pode afetar, e muito, a saúde dos moradores.

Sistemas de Impermeabilização

Proteger a moradia e outras construções do perigo da umidade sempre foi uma preocupação da humanidade, desde os seus primórdios. E com a passagem do tempo, as técnicas de impermeabilização foram se aprimorando e se tornando cada vez mais essenciais na construção civil. Hoje existem diversas soluções de impermeabilizantes para atender às mais variadas necessidades.

Por que fazer a impermeabilização na fundação da obra. Divulgação

Uma das mais comuns, aponta o engenheiro civil do Grupo Sibrape Leonardo Spada, é a manta asfáltica de poliéster. É um sistema de impermeabilização flexível, industrializado e pré-fabricado feito de asfalto modificado com polímeros, elastômeros e acabamento de alumínio. Proporciona proteção contra umidade e temperaturas mais amenas no interior do imóvel.

Mas é importante frisar que o impermeabilizante usado na obra não dura para sempre, e cada sistema tem a sua durabilidade. As soluções mais usadas geralmente garantem uma média inicial de 5 anos, para as mais simples, e de 5 a 15 anos, para as mantas. Porém, a duração vai depender, principalmente, de três fatores: projeto de impermeabilização bem feito, qualidade do material usado e qualidade da mão de obra empregada.

Para mais informações acesse o site gruposibrape.com.br

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