Mudanças climáticas exigem mais cuidados por parte dos condomínios

O Brasil tem mais de 500 mil elevadores, sendo mais de 80 mil instalados em São Paulo. Meio de transporte seguro e fundamental nas cidades, os elevadores exigem algumas precauções nesta estação do ano para evitar riscos aos usuários. Em época de chuvas e tempestades, em qualquer sinal de infiltração, o elevador deve ser imediatamente desligado da energia elétrica, alerta Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (ABEEL).

 

Desligar o elevador evita riscos — Os condomínios devem redobrar os cuidados. As previsões para fevereiro e o primeiro trimestre de 2022 são de chuvas com volume acima da média em diversas regiões do país, especialmente no Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Chuvas mais intensas também devem ocorrer no nordeste mineiro, região do Vale do Rio Doce e no Espírito Santo, noroeste do Pará, norte do Amapá e do Amazonas e no estado do Acre, prevê a Climatempo.

 

Cuidados extras são necessários com os elevadores, especialmente nas regiões com riscos de enchentes, alerta a ABEEL: “Ao primeiro sinal de infiltração o acesso ao elevador deve ser interrompido. Os elevadores devem ser paralisados em andares altos para evitar que o equipamento fique alagado”, aconselha Marcelo Braga, presidente da ABEEL e do Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp). Se houver inundação, o elevador deve ser paralisado por no mínimo 48 horas após a secagem e limpeza.

 

Água não deve entrar no elevador — Guarda-chuvas e capas de chuva também acumulam água nos elevadores e danificam os seus componentes elétricos e eletrônicos sofisticados e sensíveis, que podem sofrem avarias e exigir reparos. “O síndico deve orientar os condôminos a escorrerem a água de sombrinhas e capas de chuva, antes de usar o elevador. Também é importante secar as mãos antes de acionar os botões para evitar que a água entre em contato com a parte eletrônica”, sugere.

Oscilações de energia são comuns em tempestades, se o condômino ficar preso nunca deve tentar sair sozinho. “O mais seguro é manter a calma, acionar o alarme e esperar pelo resgate”, afirma Braga. Esse socorro deve ser prestado pelo técnico de manutenção, pelo Corpo de Bombeiros ou órgão responsável: “Muitas vezes a ansiedade pode colocar o passageiro em risco”, destaca.

Recomendações da ABBEL e do Seciesp para os condomínios:

  • Redobre a atenção para evitar que a água das chuvas escorra para o poço do elevador;
  • Se entrar água no poço ou cabina do elevador, envie o equipamento para o último andar do prédio e desligue a chave geral;
  • Siga rigorosamente as orientações do técnico de manutenção; o elevador só pode ser religado para funcionar novamente quando o técnico autorizar;
  • Verifique se está tudo em ordem na casa de máquinas, principalmente se não há infiltrações e janelas abertas durante as chuvas, para evitar a infiltração de água e danos aos equipamentos (motor e quadro de comando);
  • Em caso de passageiro preso no elevador, informe o responsável e aguarde o resgate, que deve ser feito somente pela equipe técnica de manutenção ou pelo Corpo de Bombeiros.

Fonte: Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (ABEEL).

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