Educação: projetos ambientais reforçados nas escolas de Macaé

Os projetos ambientais estão sendo reforçados nas escolas municipais da área central, bairros e Serra. Entre as atividades estão os projetos Horta Escolar, coleta seletiva, coleta de óleo doméstico, Viva o Meio Ambiente (em parceria com a Arteris Fluminense) e Vilões do Esgoto (junto à BRK Ambiental). A proposta da rede municipal é ampliar o número de escolas municipais que desenvolvam projetos ambientais para melhor atender aos alunos das modalidades da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Entre os projetos que estão atraindo o interesse da comunidade escolar está o reforço das hortas escolares, espaços em que é aproveitado para aulas de educação ambiental e Ciências. Na lista de unidades estão o Ciep Municipalizado Maringá (Campo do Oeste), Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar), Generino Teotônio de Luna  (Virgem Santa) e o Colégio Municipal Maria Letícia Santos Carvalho (Novo Cavaleiros), que adotam a prática ambiental.

O objetivo é contribuir para conscientização sobre a importância da melhoria das condições ambientais e a criação e utilização de um novo espaço, que possa contribuir com atividades que integrem a saúde e o ambiente através de propostas interdisciplinares.

Outro projeto que também deve ser reforçado é o de “Coleta Seletiva de Lixo”, que visa motivar os estudantes quanto a importância da separação dos materiais, transformação e destinação final do lixo. Na lista estão a Escola Municipal de Educação Infantil Marly Vasconcelos Lemos (Novo Botafogo) e a Escola Municipal de Educação Infantil Andre Vinicius de Souza Gonçalves (São Marcos).

A ” Marly Vasconcelos”,  realiza até o mês de dezembro a campanha “Cuidar do Planeta é nossa brincadeira”, que tem como objetivo  mobilizar  familiares dos alunos, além de  moradores e trabalhadores  do bairro e proximidades na entrega de materiais que  podem ser reciclados, como  plástico, embalagens  de leite e suco, vidros, alumínio e óleo de cozinha.  O recolhimento acontece na própria escola,  em dias e horários específicos, seguindo as regras de distanciamento social.Todo material reciclado será pesado e revertido em cestas básicas, que serão entregues para  famílias e comunidade, que forem identificados com maior necessidade. Os itens descartados  são entregues para uma empresa de reciclagem de Macaé, que executa diversas etapas até se tornarem novos materiais.
Já o Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar) também está à frente do projeto “Produzindo Autonomia”, que desenvolve oficina de transformação de óleo usado em sabão e abraçou a horta suspensa e a coleta seletiva, em parceria com a empresa Macaense Ambiental.
Segundo a coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Rosemary Novaes, a previsão é que até o final do ano letivo mais escolas reforcem ações de educação ambiental com palestras, dinâmicas, criação de hortas e pomares, além de visitações a espaços educativos ligados ao meio ambiente como o Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-
Ambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ), que funciona no bairro São José do Barreto e Parque Municipal do Atalaia. “Saber usar os recursos naturais de maneira consciente é essencial para vivermos em um ambiente mais saudável”, ressalta.

Outro projeto é o Viva Meio Ambiente, que visa a conscientização e educação ambiental e envolve associações de bairro das comunidades onde a Arteris Fluminense está presente. As escolas participantes são: Escola Municipal de Educação Infantil Marly Vasconcelos Lemos (Novo Botafogo), Ciep Municipalizado Leonel de Moura Brizola (Barra) e Escola Municipal de Educação Infantil Professora Maria Angélica de Oliveira das Dores (Lagomar).

O “Viva Meio Ambiente” foca prioritariamente no tema socioambiental. O programa realiza ações sobre a importância da sustentabilidade, como plantio de mudas nas escolas, recolhimento de lixo na comunidade, passeios a parques ecológicos e aterros sanitários, criação de hortas comunitárias, confecção de roupas e brinquedos com material reciclado, entre outras.

As escolas também estão aderindo e se cadastrando no projeto Vilões do Esgoto, lançado pela BRK Ambiental. O objetivo é orientar sobre o descarte incorreto de resíduos, que podem afetar todo funcionamento do sistema de esgotamento sanitário. A proposta é informar, educar e mobilizar os estudantes quanto a um comportamento adequado em relação ao descarte de resíduos de forma a evitar o entupimento da rede. Vale lembrar, que escolas  municipais também estão realizando atividades  específicas sobre o tema “Ecossistema”  com visitas a espaços naturais de Macaé.

 

Fonte: ASCOM/Macaé – RJ

 

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