Aumento da participação privada abrirá caminho para modernização da infraestrutura no Brasil

CNI defende aumento das concessões e fortalecimento de agências reguladoras para garantir os investimentos em obras imprescindíveis à retomada do crescimento econômico. A partir dessa reportagem, a Agência CNI de Notícias inicia uma série especial sobre as prioridades para a infraestrutura no Brasil.

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Com investimentos de apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, o Brasil convive com estradas de má qualidade, portos ineficientes, falhas no fornecimento de energia e inúmeros problemas de logística que encarecem a produção e tiram a capacidade das empresas de competirem no mercado internacional. “A superação desses obstáculos depende da efetiva participação do setor privado no investimento e na gestão dos serviços”, afirma o gerente-executivo de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Cardoso.

Ele destaca que o aumento da disponibilidade dos serviços de infraestrutura nas áreas de energia, transportes e saneamento básico é um desafio urgente a ser enfrentado pela gestão de Michel Temer. “Os prejuízos da falta de expansão, manutenção e modernização destes serviços são altos, e o setor produtivo nacional sente os efeitos desta deterioração”, ressalta o gerente da CNI. Exemplo disso está no estudo da CNI Sudeste Competitivo. Conforme o trabalho, um investimento de R$ 63,2 bilhões na malha da região Sudeste propiciaria uma economia anual de até R$ 8,9 bilhões com o transporte de cargas para o setor produtivo.

Os obstáculos e as medidas necessárias para ampliar e modernizar a infraestrutura serão abordados na série especial que a Agência CNI de Notícias publica a partir da quinta-feira (12) e nas próximas cinco semanas, sempre às quintas-feiras, com exceção do feriado de 26 de maio. As próximas reportagens serão sobre: o fortalecimento das agências reguladoras; a participação privada no saneamento; concessões e modelos para o aumento da participação privada nos transportes; e ampliação da oferta do gás natural.

Fonte: Agência de Notícias CNI

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