“Manhã com abelhas sem ferrão” encanta crianças no Jardim Botânico do Rio nesta terça-feira (13/7)

Julho, 2021 – O Jardim Botânico do Rio de Janeiro promoveu, nesta terça-feira (13/7), a “Manhã com abelhas sem ferrão” destinada ao público infantil. Conduzido pelo Serviço de Educação Ambiental (SEA) do JBRJ, a atividade reuniu várias crianças, e foi iniciada no laboratório didático do Museu do Meio Ambiente, seguida de uma trilha até o meliponário (coleção de colmeias de abelhas sem ferrão) do Jardim.  Durante a atividade, a educadora Ísis Tatiana Braga falou sobre a importância das abelhas sem ferrão para o meio ambiente, além de sua relevância na produção de alimentos.

Manhã com abelhas sem ferrão” encanta crianças.Divulgação/JBRJ

As abelhas são importantes para a manutenção e conservação da nossa biodiversidade e também para a segurança alimentar, pois são responsáveis pela polinização de cultivos agrícolas. É muito importante fazer essa atividade com crianças porque desmistifica o medo que elas sentem do inseto. Essas abelhas têm ferrão atrofiado e, por isso, não oferecem risco. As crianças são multiplicadoras de conhecimento e passam as informações para os adultos, os colegas da escola. Durante a nossa atividade, as crianças tiveram a oportunidade de ver as abelhas sem ferrão em ação aqui no Jardim Botânico e gostaram muito. Foi uma experiência muito rica – afirmou a educadora.

As abelhas sem ferrão, chamadas assim por possuírem o ferrão atrofiado, são essenciais para a sobrevivência de uma grande parcela das plantas nativas. Elas também contribuem para a manutenção das florestas, uma vez que são importantes agentes de transporte de pólen e fecundação das flores para até 90% das árvores. Se forem extintas, a reprodução de plantas silvestres ficará comprometida.

O meliponário do Jardim Botânico do Rio conta com 17 colmeias referentes a nove espécies de abelhas sem ferrão, nativas da Mata Atlântica da Região Sudeste.

As abelhas sem ferrão também são conhecidas como abelhas indígenas, pois seus produtos, como mel, cera e própolis, há séculos são apreciados e utilizados pelos índios. A preservação dos ninhos na natureza e também a criação e multiplicação em caixas racionais, adaptadas para esse fim, favorecem a sobrevivência dessas abelhas e a manutenção de seus produtos e serviços.

Fonte: Imprensa/Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *