500 mil mortes: cansados, brasileiros lotam ruas das grandes capitais pela vida e contra Bolsonaro

Por Huan Mendez

Junho, 2021 – Neste sábado (19), de norte a sul do país, milhares de brasileiros cansados do negacionismo praticado pelo governo Bolsonaro e Paulo Guedes que já matou 500 mil pessoas em decorrência da COVID-19, lotaram às ruas e avenidas das grandes cidades do país com cartazes e discurso  de #ForaBolsonaro, vacinação urgente, retorno do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00.

Na cidade do Rio, manifestantes se reuniram  logo cedo (9h), no Monumento Zumbi dos Palmares – localizado na Avenida Presidente Vargas -, seguindo em direção a Igreja da Candelária. Fome, violência e desemprego se tornou uma agonia constante para os fluminenses.

O Designer Gráfico, Marco Tristão, desempregado há 03 três anos e morador do Bairro do Flamengo inconformado com o atual momento do Brasil foi uns dos muitos cidadãos presente no evento:

” Pensei que tudo fosse melhorar neste ano e fez foi piorar às coisas. Não consigo emprego, só vejo empresas fechando Ainda, tive sintomas leves do Covid-19 e melhorei após ir ao hospital fazendo isolamento social, além de utilizar máscara de proteção. Meus tios não tiveram a mesma sorte e faleceram depois de contraírem Covid-19″, disse Marco.

De acordo com apuração na CPI da COVID-19, o Governo Federal – Ministério da Saúde gastou R$ 90 milhões comprando remédios ineficazes para distribuir para população. A tragédia não poderia ser outra: 500 mil mortos.

Imagina o país com Inflação alta, 2 mil mortes por Covid-19 por dia, 14 milhões de desempregados, 2.073 sem ambiente para investimentos estrangeiros e uma crise sanitária absurda, ainda terá forças para chegar em 2022 ?

Chico Buarque na manifestação do Rio 

Recife, Fortaleza, Belém, Brasília tiveram grandes atos de contra o Governo Bolsonaro. São Paulo, 100 mil pessoas inundaram nove quarteirões da Avenida Paulista. Segundo o Comitê Organizador das manifestações pelo Brasil, em todas às cidades tiveram distribuição gratuita de álcool gel e máscaras, além de distanciamento entre os participantes dos atos.

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