Vendas de vergalhões: Queda por procura de aço na América Latina afeta construção civil

Com a queda no consumo de aço na América Latina, o Brasil ficou de fora do Top 10 maiores consumidores de aço do mundo da Worldsteel, perdendo a posição para o México, que registrou volumes de 24,8 milhões de toneladas de aço em 2022 e tem projeções ainda maiores para o próximo ano.

Segundo a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa da América Latina especializada em overlays, “aço é um material de grande importância na construção civil. Com um excelente custo benefício, é usado para estruturação, reforço e flexibilidade de uso nas estruturas”, afirma Fasolari.

Segundo dados da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), os principais setores consumidores de aço são: o setor industrial, o setor da construção e o da fabricação de máquinas. Ambos apresentaram comportamento misto no primeiro trimestre do ano, em média são usados globalmente 222 kg sendo 91 kg na América Latina.

No setor de construção o consumo de aço segue inferior, de acordo com os dados da associação, o setor requereu 2,2% a menos em janeiro em comparação com 2022. Já o setor industrial apresentou crescimento, com alta de 5,3%. Dentro da atividade industrial, a fabricação de máquinas teve cerca de 8,7% a mais. Totalizando o consumo de aço na América Latina foi de 6,2 milhões de toneladas em janeiro, 8,4% a mais que em relação ao mesmo período de 2022.

“O consumo de aço é importante para medir a atividade econômica. Quando o setor da economia vai bem existe uma maior procura pelo produto, material essencial para construção. Mas também mostra que em um consumo retraído pode acelerar o processo de estagnação”, afirma Tatiana.

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