O que influencia a vida útil de uma manta asfáltica?

Novembro, 2018 – Um dos processos de impermeabilização mais utilizados no país é o com manta asfáltica. Este material flexível é feito à base de asfalto modificado com polímeros e estruturantes – poliéster ou polietileno. É indicado para áreas sujeitas a dilatações, pois acompanha as irregularidades da estrutura sem sofrer rachaduras e nem comprometer seu desempenho.

Um dos fatores que faz do projeto de impermeabilização tão importante em uma obra, no caso do método com mantas asfálticas, é a escolha do tipo de manta de acordo com a superfície a ser protegida. A opção errada pode acarretar problemas futuros, como infiltrações, além de trazer dor de cabeça desnecessária.


Química Juliana Grippa no 15º SBI / Foto: Will Sandrini

A química Juliana Grippa apresentou durante o 15º Simpósio Brasileiro de Impermeabilização, realizado pelo IBI Brasil, o trabalho “Estudo da Influência das Classes de Mantas Asfálticas na Performance do Produto ao Longo do Tempo”, um dos premiados na categoria Profissional, mostrando o impacto da quantidade de polímeros presentes no material impermeabilizante em sua vida útil, e, consequentemente, na impermeabilização da estrutura. Em sua apresentação, a profissional se baseou na comparação em laboratório de 11 mantas asfálticas de diferentes fornecedores e classes (A, B e C).

Foi observado que apenas sete materiais cumpriam o prometido em suas respectivas embalagens, mantendo-se na classe indicada. Através de um teste no qual a flexibilidade e pontos de amolecimento e penetração foram analisados sob variação de temperatura e envelhecimento acelerado, foi possível identificar a real classe das mantas. Quanto mais flexível a manta permanecia sob baixas temperaturas, melhor era sua classe e vida útil, e vice-versa.

No experimento, mantas de classe A ainda apresentaram flexibilidade em temperaturas abaixo de zero, possibilitando a conclusão de que possuem maior teor de polímeros, ou polímeros de maior qualidade, com expectativa de vida em torno de 15 anos. Já as de classe B tiveram um desempenho intermediário, com chegando de 12 anos de vida útil, enquanto as de classe C não mantiveram a característica, indicando a baixa quantidade ou qualidade de polímeros, com expectativa de 10 anos.

Segundo a química, a quantidade de polímeros neste caso foi fundamental para a obtenção destes resultados, visto que são eles que aumentam a elasticidade e flexibilidade do material em questão.

O IBI destaca a importância do investimento em um projeto de impermeabilização especializado, com profissionais e fornecedores de confiança, garantindo o melhor serviço em todos os aspectos. Saiba mais no  site do IBI e conheça as empresas associadas do Instituto.

Para mais informações: www.ibibrasil.org.br

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