A Arena MRV, estádio que está sendo construído para ser a casa do Atlético Mineiro, chega a 47% das obras com a pretensão de ser a arena multiuso mais tecnológica do Brasil. A inauguração está prevista para o dia 25 de março de 2023, no aniversário de 115 anos do Galo. Até agora, a Arena MRV já empregou mais de dois mil colaboradores e atualmente conta com 660 funcionários trabalhando no terreno de 128 mil metros quadrados às margens da Av. Presidente Juscelino Kubitschek, na região Noroeste de Belo Horizonte.
Na fase atual da obra, os colaboradores trabalham na alvenaria interna, nos acabamentos, instalações elétricas e hidráulicas, ar-condicionado, instalação do revestimento da cobertura e com estruturas pré-moldadas. Outra frente de trabalho é na construção da caixa de detenção, que consiste em uma importante etapa do serviço de drenagem. Desde o início do projeto, o aço se tornou um dos principais materiais usados na construção da Arena MRV, o que possibilitou inúmeras vantagens na obra.
Da montagem dos pilares pré-moldados, ainda na etapa inicial, passando pelos pilares metálicos de sustentação, o aço foi determinante para garantir rapidez, segurança e sustentabilidade da obra. Agora, na etapa de alvenaria interna, com a colocação de telas metálicas entre um bloco e outro, e também na cobertura da Arena MRV, o aço continua presente. Ao todo, 12 mil toneladas de aço já foram utilizadas em todas essas etapas da obra.
A construção industrializada, feita dentro de uma unidade fabril, proporciona um material pré-fabricado, ou seja, praticamente pronto para a instalação, como é o caso dos pilares metálicos que dão sustentação à Arena MRV. “O fato de não precisar montar esses pilares dentro da obra garante mais agilidade, limpeza e organização no canteiro de obras”, explica Luiz Bruzza, Gerente de Obra da Racional Engenharia, empresa responsável pela construção da Arena MRV. No projeto da alvenaria, também consta material em aço pré-fabricado, que consiste em telas de aço responsáveis por estruturar a alvenaria. “Ela é colocada entre um bloco e outro e dá rigidez e sustentação, substituindo o concreto, pois normalmente uma parede convencional é composta por alvenaria preenchida por concreto e aço. Com a tela não há necessidade desse preenchimento, ela por si só já dá o reforço necessário”, argumenta Bruzza.
Pesquisa mais recente realizada pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) aponta que a construção em aço cresceu no Brasil puxada pela busca por produtividade nos canteiros de obras, onde mais de 60% dos fabricantes de estruturas do insumo apontaram expectativa de crescimento no ano passado comparado a 2020. A busca por mais produtividade nos canteiros de obras e o aumento do número de projetos de energia têm resultado no crescimento da construção em aço. A expectativa para 2022 também é otimista. Para o CBCA, a opção pela construção industrializada em aço diminui a possibilidade de atrasos na obra com questões relacionadas às intempéries, como as chuvas. Outro ponto significativo é a menor utilização de água, já que, mais uma vez, a construção industrializada permite racionalidade e evita desperdícios que em um canteiro de obras são mais difíceis de controlar. Fora isso, o aço é aliado da natureza pois é 100% reciclável podendo retornar futuramente aos fornos e virar um novo material.
A expectativa por parte dos idealizadores da Arena MRV é grande para a entrega da obra, que terá cinco datas de inauguração, no evento chamado BH Festival. A primeira será no dia 25 de março do ano que vem, uma data importante, já que é o aniversário de 115 anos do Atlético Mineiro. Nesse dia, chamado de Nascimento do Campo, haverá a instalação das traves e marcação das linhas de campo, o primeiro chute a gol e apresentação de uma orquestra.
A programação completa pode ser acessada no site: https://www.bhfestival.com.br.
Diariamente, a Arena MRV disponibiliza clipes com imagens da obra, uma demanda da própria torcida do Galo que acompanha com entusiasmo a construção do estádio. E todos os sábados, a Arena MRV disponibiliza um resumo semanal com acompanhamento da obra em seu canal no YouTube, além de outros conteúdos relacionados à torcida e ao time do Atlético MG, como é o caso do recém lançado episódio de A Era Preta e Branca, um documentário em 13 capítulos que conta todas as etapas da construção, a cada três meses. O conteúdo pode ser acessado no site da Arena MRV, que também disponibiliza uma linha do tempo e um tour virtual pelo estádio.