Fim do amianto: Eternit usará exclusivamente fibras sintéticas na produção de telhas

Transição gradual da matéria-prima na cadeia produtiva da companhia já foi iniciada e será finalizada até dezembro de 2018

Novembro, 2017 – A Eternit, líder de mercado no Brasil no segmento de coberturas, com atuação também nos segmentos de louças e metais sanitários, caixas d’água e painéis comentícios, anuncia a decisão de substituir integralmente a utilização da fibra mineral crisotila (amianto) como matéria-prima no processo industrial de fabricação de telhas de fibrocimento. A mudança já foi iniciada há alguns anos e deve ser concluída até dezembro de 2018. Em linha com o seu planejamento estratégico de médio e longo prazo, a companhia redirecionará o seu portfólio de produtos e negócios, em busca de uma melhor adequação às demandas do mercado e de um crescimento sustentável.

“Existe uma tendência percebida no mercado, nos últimos anos, de consumidores deixando de adquirir produtos contendo amianto, especialmente na construção civil. A mudança da demanda nos levou à decisão de substituir progressivamente essa matéria-prima da nossa cadeia produtiva, substituindo-a por alternativas como a fibra sintética. Os ajustes estão em curso para que, ao final do próximo ano, a empresa só fabrique telhas reforçadas com fibras sintéticas”, explica Luis Augusto Barcelos Barbosa, diretor-presidente da Eternit.

Atualmente, cinco fábricas da Eternit, localizadas no Rio de Janeiro (RJ), Colombo (PR), Simões Filho (BA), Goiânia e Anápolis (GO), utilizam em média 60% de fibra sintética de polipropileno e 40% de fibra mineral na fabricação de telhas. Até o final de 2018, a produção das telhas utilizará 100% de fibras sintéticas. A Eternit reforça que continua atuando com as melhores práticas de segurança, comprometida com o meio ambiente, a comunidade e os trabalhadores, de acordo com as normas e leis que regem o setor. 

Investimento em fábricas

Para fazer essa substituição de matérias-primas, a Eternit investiu nos últimos quatro anos R$ 25 milhões para a adaptação dos equipamentos e o desenvolvimento do processo de produção das telhas em suas cinco unidades de telhas espalhadas pelo Brasil, para que possam trocar progressivamente o amianto pelo polipropileno. Além disso, concluiu em 2015 um investimento de R$ 95 milhões na construção de uma fábrica em Manaus (AM) para a produção da fibra de polipropileno, suficiente para abastecer todas as unidades fabris do grupo e ainda a demanda de terceiros no mercado. A matéria-prima é usada em produtos como telhas, paineis, módulos estruturais, pisos cimentícios, entre outros.

“A ideia é expandir a gama de produtos das nossas fábricas, ampliando para todas as unidades as opções de produtos com polipropileno, como telhas e outros elementos cimentícios estruturais reforçados com essa fibra sintética”, afirma o diretor-presidente da Eternit.

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